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Reconhecimento Público
São Luís (MA)

Conheça a trajetória de vida dos(as) profissionais da educação e suas experiências educativas

Categoria Cultura de paz

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Vanessa Santos Martins

Instituição: UEB Nossa Senhora das Mercês e UEB Hortência Pinho

Município e estado: São Luís, Maranhão

Ciclo: 1º ano do Ensino Fundamental

Função: Professora

​Projeto: Folia Maranhense: Explorando as Tradições do Carnaval no Maranhão

Explorar as tradições do Carnaval Maranhense é abrir janelas para um mundo de múltiplas cores, sons e histórias. Foi com esse espírito que a professora Vanessa Santos Martins conduziu o projeto "Folia Maranhense: Explorando as Tradições do Carnaval no Maranhão", buscando não apenas ensinar sobre cultura, mas fazer com que as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental das escolas UEB Nossa Senhora das Mercês e UEB Hortência Pinho vivenciassem e compreendessem as raízes dos festejos locais. A experiência destacou elementos culturais maranhenses como o Tambor de Crioula, os Blocos de Rua e o emblemático personagem Fofão. Executado durante o mês de fevereiro de 2023, o projeto se desenvolveu a partir de uma abordagem prática e interativa com atividades que incluíram rodas de conversa e oficinas de confecção de máscaras utilizando materiais recicláveis. Além de desenvolverem habilidades motoras e artísticas e de refletirem sobre a importância de cada elemento cultural, os estudantes melhoraram habilidades sociais essenciais para a promoção da Cultura de Paz, como o trabalho em equipe e o respeito às diferenças. A iniciativa foi extremamente enriquecedora. As crianças, inicialmente tímidas ao falar sobre o que sabiam do Carnaval, aos poucos se abriram e compartilharam suas histórias. Ao introduzir o personagem Fofão e suas características, a professora instigou a curiosidade dos pequenos, que se envolveram ativamente na construção das máscaras, nas releituras artísticas e nas danças típicas, como o Tambor de Crioula. O projeto culminou com um baile de fantasias, onde cada aluno se apresentou com as máscaras que haviam criado, celebrando, assim, a diversidade cultural que aprenderam a respeitar e valorizar. "Ao conversar com os estudantes sobre a festa popular do Carnaval, iniciei indagando sobre os personagens típicos que conheciam e eles citaram piratas, bailarina, entre outros, porém não conheciam personagens maranhenses como o Fofão. Identifiquei então que era de grande importância trabalhar a regionalização, a identidade e a cultura maranhense. Ao longo da vivência percebi a curiosidade sobre a temática por parte dos estudantes, a vontade de participar de toda a atividade e o desenvolvimento tanto do protagonismo estudantil como da identidade cultural maranhense", compartilhou a professora Vanessa.

Categoria
Educação ambiental

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Andréa Cristina Oliveira e Silva

Instituição: UEB Professora Rosália Freire

Município e estado: São Luís, Maranhão

Ciclo:  Fundamental II

Função: Professora

​Projeto: Dr. Bugigangas Salvando o Meio Ambiente

Quem estudar com a professora Andréa Cristina certamente terá a oportunidade de criar um robô. A iniciativa Dr. Bugigangas Salvando o Meio Ambiente visa a transformação de sucata em projetos robóticos. A educadora explica que o projeto tem como objetivo apresentar aos estudantes uma prática pedagógica significativa, envolvente e que os levem a pensar em um problema social, que é o lixo. “Dessa forma, introduzimos o conhecimento de robótica, elaborando e construindo protótipos, aguçando a curiosidade dos alunos, trabalhamos com a resolução de problemas e estimulamos a criatividade e o trabalho em equipe.” Segundo Andréa, a experiência ainda estimula o empreendedorismo, com foco na sustentabilidade, e está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o 11, que trata das Cidades e Comunidades Sustentáveis. “Foram seis meses de projeto, prorrogados por mais seis meses. E agora queremos expandir. Nossos alunos, a cada montagem, se depararam com situações e problemas que os levavam a buscar soluções em grupo, ocasionando mais um aprendizado”, destaca a professora. Para um futuro próximo, a educadora e os estudantes buscam parcerias para o desenvolvimento da experiência, já que inicialmente ela foi desenvolvida em sala de aula, e a própria Andréa foi quem comprou os motores para os robôs. “Queremos avançar agora para outros pilares da robótica, alcançando o Lego, o Arduino e o Spiker.”

Categoria
Educomunicação

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Maria das Dores Carvalho Barroso

Instituição: UEB Ministro Mário Andreazza 

Município e estado: São Luís, Maranhão 

Ciclo: 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental

Função: Professora 

Projeto: É quilombo? Tô no meio! Afrobetizando para uma leitura fluente

“Afrobetizar dentro do projeto é orientar a criança a se perceber negra, fazer a leitura de suas origens e passar a falar de suas vidas com carinho e com menos agressividade.” O depoimento da professora Maria das Dores Carvalho Barroso mostra porque o projeto "É quilombo? Tô no meio! Afrobetizando para uma leitura fluente" acerta quando une o incentivo à leitura, rodas de conversa, o contexto ancestral e cultural do território - já que a região da escola conta com a presença do Quilombo Urbano -, e diversas outras atividades centradas nas origens africanas. Em desenvolvimento com estudantes do 1º ao 4º ano do ensino fundamental, a atividade se baseou, em primeiro lugar, na leitura de obras da literatura afro-brasileira. No paralelo, os alunos também produziram um dicionário - o dicionafro - com palavras de origem africana. As rodas de conversa destacaram o aspecto da oralidade. Houve a produção de textos coletivos e também a elaboração de roteiros para a realização de visitas ao Quilombo Urbano, experiência que possibilitou, por exemplo, que as turmas entrevistassem os moradores mais antigos da região, que compartilharam mais detalhes da história da criação da comunidade. Apresentação do projeto à comunidade escolar no dia da família na escola, oficinas de tranças, contação de histórias de origem africana e apresentações culturais envolvendo música e danças também foram algumas das experiências do projeto educomunicativo. Ainda em execução, a proposta terá como culminância uma feira do conhecimento, onde os estudantes poderão expor e apresentar seus trabalhos e atividades. Se no início as turmas mostraram certa resistência e timidez diante da proposta pedagógica, com o tempo, se sentiram mais à vontade para ouvir, falar e debater sobre suas origens. “A partir do projeto os estudantes foram conhecendo mais sobre a cultura afro-brasileira, como as danças, comidas, jogos, plantas, palavras e lugares, e também as origens das diversas características que permeiam essa cultura, se reconhecendo como participante dessa comunidade que está alicerçada nas raízes africanas.”

Iniciativa

Realização

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