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Reconhecimento Público
Poços de Caldas (MG)

Conheça os(as) professores(as) participantes​

Categoria Cultura de paz

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Ana Cristina Aquino Simionato

Instituição:  Escola Municipal Dona Mariquinhas Brochado

Município e estado: Poços de Caldas, Minas Gerais

Ciclo:  2° ano do Ensino Fundamental

Função: Professora

Projeto: Educação no Trânsito

Que outros ensinamentos podem ser adquiridos ao se aprender a como se portar no trânsito? O projeto "Educação no Trânsito" nasceu da experiência pessoal da professora Ana Cristina Aquino Simionato, que, ao longo dos anos, lutou para superar o medo de dirigir. Trabalhando na Escola Municipal Dona Mariquinhas Brochado, em Poços de Caldas, ela transformou seu desafio em uma oportunidade educativa, levando às crianças lições valiosas sobre segurança e comportamento responsável. O projeto tem como objetivo formar cidadãos(ãs) conscientes, promovendo respeito, tolerância e paciência, aspectos essenciais para a cultura de paz nas vias e na vida. Durante o Maio Amarelo, Ana Cristina e seus(suas) alunos(as) exploraram temas como sinalização, direitos e deveres de pedestres e motoristas. Com o apoio da Autoescola Diretriz Caldas e de guardas de trânsito, as crianças participaram de dinâmicas, palestras e de uma caminhada educativa. Visitaram a Moto Pista, onde aprenderam sobre dispositivos de segurança e sinalização com o uso de maquetes. Ao final, cada aluno(a) recebeu um bloquinho de "multas" simbólicas para orientar familiares e uma pequena "carteira de motorista" para bicicletas, incentivando a prática de regras desde cedo. O projeto está alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), particularmente com a competência de compreender o papel dos meios de transporte e comunicação e os riscos associados ao seu uso. A atividade, que durou uma semana, ajudou as crianças a perceberem a importância da segurança e responsabilidade no trânsito, comparando diferentes meios de locomoção e seus impactos. "Estou como professora na Escola Municipal Dona Mariquinhas Brochado, em Poços de Caldas, há 7 anos. Dentre os muitos projetos que já desenvolvi aqui na escola, o sobre o trânsito foi um dos que fizeram um sentido especial em minha vida. Creio que a educação no trânsito nas séries iniciais é de grande importância, pois nessa fase as crianças são curiosas, participativas e comunicativas", afirma a professora Ana Cristina.

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Nívia Vasques de Oliveira Figueiredo

Instituição:Escola Municipal Dr. Haroldo Affonso Junqueira

Município: Poços de Caldas, Minas Gerais

Ciclo: 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental

Função: Professora

Projeto: Semana Educação para a Vida: 'O Futuro é Logo Ali'

O projeto "Semana Educação para a Vida: 'O Futuro é Logo Ali'", idealizado pela professora Nívia Vasques de Oliveira Figueiredo, é um convite a sonhar e acreditar. Realizado na Escola Municipal Dr. Haroldo Affonso Junqueira, em Poços de Caldas, o projeto inspira os jovens a refletirem sobre suas escolhas e a plantar, com esperança e coragem, as sementes de um futuro promissor. Alinhado à proposta da lei 11988/09, ele traz a consciência de que, ao cultivar seus desejos e traçar suas metas, cada um pode viver em paz com suas decisões e trilhar um caminho cheio de possibilidades. Durante o mês de agosto de 2024, foram organizadas palestras e conversas com profissionais de diversas áreas, incluindo psicólogos(as), empreendedores(as), bombeiros(as), músicos(as) e ex-alunos(as), para compartilhar suas experiências e trajetórias. A diversidade de convidados(as) possibilitou que os(as) estudantes conhecessem diferentes carreiras e encontrassem inspirações para seus próprios caminhos. O projeto culminou com uma visita ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio - SENAC de Poços de Caldas, onde os alunos participaram de atividades que expandiram suas perspectivas profissionais. O projeto se destaca por promover competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), especialmente aquelas relacionadas a Projeto de Vida e Diversidade Cultural, colaborando assim com a cultura de paz. Por meio da interação com profissionais e reflexões sobre escolhas pessoais, os alunos foram incentivados a se organizar, estabelecer metas e desenvolver autoconfiança, preparando-se para enfrentar desafios futuros. A professora Nívia trouxe para o projeto sua própria história de superação e dedicação: “Sou de origem simples, filha de pais com o Ensino Fundamental incompleto. Percebi que a educação seria a chance de mudar de vida, uma vez que, desde os 12 anos, precisei trabalhar para ajudar a complementar a renda familiar. Hoje, em minha prática pedagógica, utilizo metodologias ativas com o intuito de despertar interesse, criar um ambiente leve, seguro e atrativo, no qual todos tenham a oportunidade de vivenciar o mesmo amor pelo conhecimento, de maneira acessível e prazerosa".

Categoria
Educação ambiental

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Elaine Cristina Carvalho Delgado Silva

Instituição: Escola Municipal Wilson Hedy Molinari

Município e estado: Poços de Caldas, Minas Gerais

Ciclo:  Fundamental I e II 

Função: Professora

Projeto: Mosquitoeira, uma forma de cooperar no combate à dengue

Quando criança, Elaine Cristina sonhava em se tornar professora por acreditar que poderia mudar vidas positivamente a partir da sua profissão. “Vim de uma família humilde, e lutei muito para chegar até aqui. Ser professora, hoje em dia, é enxergar as potencialidades dos alunos e explicar que existe uma infinidade de possibilidades para o futuro e oportunizando novos rumos.” Como educadora, Elaine enxergou um problema além dos muros da escola e desenvolveu um projeto, junto com seus alunos(as): Mosquitoeira, uma forma de cooperar no combate à dengue. A iniciativa envolveu estudantes do 5º ao 9º ano, seus familiares e colaboradores da instituição de ensino. “Com a incidência de vários casos de dengue em toda a comunidade escolar, surgiu a necessidade de fazermos algo para contribuir com o combate à dengue. Após pesquisar, tivemos a ideia de construir mosquitoeiras, para os alunos colocar em suas residências e distribuir para vizinhos num raio de 100 metros, distância que o mosquito atinge”, relata a professora. Para o desenvolvimento da mosquitoeira foram utilizados os seguintes materiais: garrafa pet, [tecido] tule, fita isolante e ração de gato. Além de construir a armadilha para os mosquitos transmissores da doença, Elaine trabalha o tema com os estudantes nas disciplinas de Português, por meio de textos informativos; em História, para entender como surgiu o inseto; em Matemática, para compreender a quantidade de ovos depositados por cada fêmea do mosquito; e em Ciências, com o objetivo de compreender os sintomas da doença e o tipo de ambiente propício para a proliferação do mosquito. O projeto da área de Educação Ambiental se alinha às diferentes competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como “interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com base na análise e comparação de indicadores de saúde.” “Sou professora há 30 anos, e é extremamente gratificante colher os frutos da minha profissão. Sinto que estou no caminho certo quando olho para os meus alunos, pois, por meio do respeito, carinho e do interesse pelas minhas aulas, procuro ser mais do que uma professora, de forma que os alunos percebam que a educação é o caminho para a realização de sonhos.”

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Elizabeth Longo 

Instituição: Escola Municipal Irmão José Gregório

Município e estado: Poços de Caldas, Minas Gerais

Ciclo:  Fundamental II

Função: Professora

​Projeto: Guardiões dos brinquedos

Em um período de intenso comércio e descarte de brinquedos devido às datas de Dia das Crianças e Natal, a professora Elizabeth Longo desenvolveu um projeto de Educação Ambiental, intitulado Guardiões dos brinquedos, que mobilizou todas as turmas de Ensino Fundamental da escola em que atua. “Desenvolvi esse projeto pensando na sustentabilidade. Todo ano, nessa época, são muitos brinquedos comprados, e poucos reaproveitados. O objetivo principal da iniciativa é pensar no planeta por meio da redução do número de descarte dos produtos, além do aproveitamento daqueles que estavam encostados”, aponta a educadora. Com a participação de toda a comunidade escolar, a campanha de arrecadação de brinquedos usados aconteceu entre os meses de maio e setembro de 2024. Depois, os brinquedos recebidos passaram por uma triagem de limpeza, conserto, empacotamento, contagem e preparo de kits para doação. “No total foram organizados 650 kits de brinquedos, entregues dentro da escola e para familiares de estudantes. E pelo ‘milagre da multiplicação’, sobraram cerca de 100 kits, que foram levados para doação à Associação Malu, que atende crianças com síndrome de down”, explica Elizabeth. A professora afirma que a sua experiência é baseada na premissa de que aprender Ciências envolve a capacidade de atuar no mundo por meio do exercício de cidadania. “O envolvimento dos alunos no projeto, a partir do momento em que perceberam a finalidade, fez com que participassem ativamente, juntando a proposta, o fazer e a concretização.”

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 Letícia de Oliveira Almeida

Instituição: Escola Municipal Dona Mariquinhas Brochado

Município e estado: Poços de Caldas, Minas Gerais

Ciclo:  Fundamental I

Função: Professora

Projeto: Mini-empreendedores: Sucesso no Bazar Ecológico

Como aliar o cuidado financeiro com o do planeta? A professora Letícia de Oliveira, ao desenvolver com estudantes do Ensino Fundamental o projeto Mini-empreendedores: Sucesso no Bazar Ecológico, quis mostrar que ambos os temas andam lado a lado e exigem responsabilidade. “O projeto estimulava a participação nas atividades, premiando os esforços com a chance de fazer compras, enquanto ensinava sobre finanças e meio ambiente”, destaca a educadora, que contou com a parceria dos familiares das crianças ao longo do processo do bazar. A professora conta que a iniciativa, desenvolvida na área de Educação Ambiental e alinhada com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), teve como objetivo ensinar conceitos de sustentabilidade e consumo consciente para as crianças, apresentar noções básicas de economia e gestão financeira, e mostrar a importância de reutilizar e reciclar materiais. O bazar ecológico foi organizado pela turma e pela professora ao longo de dois meses. Os alunos e as alunas ganharam "dinheirinho" como recompensa pela sua dedicação nas aulas. “Com esse dinheiro, as crianças participaram do bazar, comprando e vendendo brinquedos. O evento foi um sucesso, pois permitiu que as crianças aprendessem sobre dinheiro, consumo consciente e a importância de cuidar do meio ambiente, ao reutilizar os brinquedos.” Letícia ressalta o alto nível de engajamento dos estudantes, visto desde a contribuição, tanto na doação de brinquedos quanto na arrecadação de dinheiro para o bazar.

Categoria
Educomunicação

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Daniele Oliveira Diniz

Instituição: Escola Municipal Irmão José Gregório

Município e estado: Poços de Caldas, Minas Gerais

Ciclo: 4º ano do Ensino Fundamental 

Função: Professora (PI)

Projeto: A Alquimia do Carrossel de Leitura com o Ziraldo: vivências e experiências com a arte literária

Você lembra de algum livro que te marcou quando criança? Quem te indicou a leitura? Como ler expandiu seus horizontes e melhorou suas habilidades comunicacionais? Não será uma surpresa se a resposta for ‘meu professor ou professora’. No caso de Daniele Oliveira Diniz, o gosto pela leitura começou em casa, com os pais, que, além dos livros próprios, frequentavam a biblioteca em busca de outras obras. A educadora sabe, entretanto, que esse não é o caso de muitas famílias e que a escola pode ser o único espaço social onde a leitura de qualidade é acessível. Portanto, estimular o desenvolvimento do gosto pelo hábito da leitura mediante a exposição permanente dos estudantes a um bom material literário é o principal objetivo do projeto A Alquimia do Carrossel de Leitura com o Ziraldo: vivências e experiências com a arte literária. Considerando o falecimento do ‘pai’ do Menino Maluquinho no início de 2024 - e o grande sucesso que o livro fez na edição de 2023 do Carrossel de Leitura -, Daniele decidiu adotar apenas obras de Ziraldo para o terceiro ano do projeto, desenvolvido a partir de agosto com alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. A partir de um acervo de livros construído pela professora com apoio de outras educadoras e bibliotecárias, os grupos de estudantes puderam, a partir de humor, crítica de costumes, aventuras e elementos do cotidiano infantil trabalhados pelas obras, desenvolver e exercitar habilidades e competências previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como analisar e questionar seu lugar na sociedade por meio da leitura, compreender as linguagens como construções humana, histórica, social e cultural e de natureza dinâmica, além de interpretar textos escritos, orais e multissemióticos. “O Carrossel de Leitura se constitui como uma atividade de desenvolvimento do prazer pela leitura, sobre o contato estético, espontâneo e mediado, visando despertar o senso de apreciação, de fruição da leitura literária e promovendo importante constructo para que nossas crianças e adolescentes encontrem seus próprios motivos para gostar e para estar entre livros. A todos deveria ser ofertada a oportunidade de contato com livros literários: a possibilidade de explorar, manipular, aventurar, sonhar.”

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Gabriela Camargo Scassiotti 

Instituição: Escola Municipal Dr. Pedro Afonso Junqueira 

Município e estado: Poços de Caldas, Minas Gerais

Ciclo: 1° ano do Ensino Fundamental 

Função: Professora

Projeto: Libras para além da inclusão

“A educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.” A frase do educador, filósofo e patrono da educação brasileira, Paulo Freire, é uma das inspirações citadas pela professora Gabriela Camargo Scassiotti na elaboração e desenvolvimento do projeto Libras para além da inclusão, realizado com estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental. A educadora foi motivada a criar atividades lúdicas, envolvendo música e brincadeiras, para ensinar a Língua Brasileira de Sinais aos estudantes devido a presença de um aluno surdo em sua turma. Nesse sentido, educação e comunicação entraram pra jogo. As atividades foram possíveis graças ao apoio da colega professora Gilmara de Fátima Brunorio Roberto e do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado Dr. Tarso de Coimbra, que atende estudantes surdos e com deficiência auditiva. Realizado durante todo o ano letivo, a ideia é que o projeto se consolide e, com isso, possa ser expandido para continuar contribuindo com o desenvolvimento das crianças, como atestado por Gabriela. “A convivência diária fez com que as crianças interagissem de forma igualitária, com respeito e valorização da pessoa surda, o que ao meu ver foi o ponto principal.” Alinhada a diferentes competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), principalmente às que dizem respeito a parte linguística, de comunicação e convivência empática e respeitosa em diferentes espaços, a proposta também teve impactos na comunidade escolar. “Percebemos uma movimentação, interesse e curiosidade de todos para aprender, e, principalmente, acolher e receber esse aluno.” Para Gabriela, a frase de Paulo Freire traduz com precisão o objetivo do projeto. “A educação realmente tem essa capacidade de tirar as pessoas da zona de conforto. Esperamos que as crianças continuem a modificar o ambiente que elas convivem por meio dessa experiência única de serem alfabetizados em Libras. Esse ensino traz toda a potencialidade das crianças, sejam elas surdas ou ouvintes. Sabemos que o caminho da inclusão é longo e complexo, porém acreditamos que pequenas atitudes fazem toda a diferença. O primeiro passo precisa ser dado, para que novas conquistas sejam alcançadas.”

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Mariana Aparecida de Carvalho

Instituição: E.M.D. Mariquinhas Brochado / ECAH - Espaço Cooperativo de Aprendizagem Horizonte (Projeto EJA)

Município e estado: Poços de Caldas, Minas Gerais

Ciclo: 9º ano do Ensino Fundamental

Função: P II - professora de Língua Portuguesa, Literatura e Redação

Projeto: Oficina de redação: escreviver o mundo

“É interessante observar que há uma mudança natural, com o passar do tempo, em que os alunos se sentem à vontade para se expressar, pois já não temem ser ridicularizados pelos demais.” A fala de Mariana Aparecida de Carvalho, professora de Língua Portuguesa, Literatura e Redação, dá pistas sobre o projeto educomunicativo pelo qual é responsável, iniciado em agosto deste ano. Proporcionar um ambiente de debates saudáveis e, ao mesmo tempo, trabalhar diferentes gêneros textuais, principalmente o dissertativo/argumentativo, cobrado pelos vestibulares, foi a proposta das Oficinas de redação: escreviver o mundo, oferecidas durante um semestre no contraturno escolar de forma gratuita a estudantes do 9º ano do ensino fundamental que desejam aprofundar seus conhecimentos e técnicas de redação. A proposta conecta-se a diversas habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): debates sobre temáticas sociais relevantes, atuação cidadã, oralidade, argumentação, pesquisa de informações, posturas e posicionamentos e outras. Com apenas dois meses da iniciativa, já é possível notar resultados. Um dos aspectos fundamentais da oficina foi proporcionar um espaço seguro e democrático para que alunos mais tímidos e reservados, além daqueles que tinham maior dificuldade em se posicionar nas aulas de redação do ensino regular, pudessem trabalhar sua autoconfiança a fim de aprimorar suas habilidades de argumentação e escrita. Muitos, inclusive, com a ajuda da oficina, conseguiram recuperar conteúdos e notas. “É satisfatório perceber que todo esse movimento tem funcionado e que as discussões têm possibilitado que os alunos deem vida aos seus textos, pois a escrita é gradual e o processo acontece à medida que vamos discutindo, argumentando e contra-argumentando. Alunos que antes plagiavam textos, pois diziam não saber nada sobre o assunto, perceberam, na oficina, que sabem mais do que imaginam e que, tudo que parecia irrelevante, pode se transformar em material para a criação, sendo preciso apenas aplicar o tratamento adequado às informações que se tem em mãos.”

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